Tiroidite de Hashimoto

A tiroidite de Hashimoto é a forma mais comum das tiroidites, uma doença autoimune, onde os próprios anticorpos do organismo lutam contra as células da tiróide. O seu nome é em homenagem ao médico japonês, Hakura Hashimoto, que a descreveu pela primeira vez em 1912.

Probabilidade de transmissão
A tiroidite de Hashimoto está fortemente presente no Reino Unido (conferindo um risco relativo de 3). Esse gene possui diversas implicações dependendo do grupo étnico. Ela é quatro vezes mais comum entre as mulheres do que nos homens, e ocorre em famílias com o gene HLADR5. A probabilidade de transmissão, geralmente, é de mãe para filho, geralmente filha, pois os homens tem apenas uma pequena chance de adquirir tal doença congênita.

Explicação científica
Em muitos casos, a tiroidite de Hashimoto resulta em hipotireoidismo, contudo na sua fase mais avançada ela pode causar um estado transiente de hipertireoidismo.

Fisiologicamente, os anticorpos à tiróide peroxidase e/ou tiroglobulina causam uma destruição gradual dos folículos da tiróide. Consequentemente, a doença pode ser detectada clinicamente por uma procura a esses anticorpos no sangue. Também é caracterizado pela invasão do tecido da tireóide pelos leucócitos, especialmente linfócitos T.


Tratamento

O tratamento é feito diariamente por tiroxina, com o sal de sódio da tiroxina, o triiodotironina, dado quando houver necessidade urgente de se aumentar os níveis de circulação de tiroxina.

Os sintomas da tireoidite de Hashimoto incluem hipotiroidismo e bócio.


Observações
Nos países da Europa uma forma atrófica de tiroidite, a tiroidite de Ord, é mais comum do que a de Hashimoto

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