Hormônio Estimulante da Tireóide (TSH)

Hormônio Estimulante da Tireóide (TSH)
É muito útil no diagnóstico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro a se alterar. Na fase inicial da doença, apenas o TSH se encontra elevado, enquanto os níveis séricos do T3 e T4 permanecem normais. Com a introdução de ensaios ultra-sensíveis, a dosagem de TSH tornou-se valiosa para a detecção do hipertireoidismo, substituindo em muitos casos a prova do TRH.
Tiroxina (T4)
Anticoncepcionais, gravidez e beta-bloqueadores elevam os níveis de T4, sem que isso necessariamente signifique doença tireoidiana. Outros fatores que podem interferir são uso de hormônios tireoidianos, alteração congênita dos níveis de TBG, uso de salicilatos, diazepam e corticóides, desnutrição, patologias hepá-ticas ou renais, outras drogas e a presença de anticorpos anti-T4.É útil no diagnóstico do hiper- e do hipotireoidismo. Nos casos de hipotireoidismo primário, é a segunda alteração laboratorial a surgir. Após a elevação do TSH, ocorre a diminuição do T4, podendo o T3 ainda permanecer em níveis normais. Apenas nos estados mais avançados da doença ocorrerá diminuição do T3.
Tiroxina Livre (T4L)
A fração livre reflete o efeito metabólico do hormônio, sendo indicada para avaliação do hiper- e do hipotireoidismo, minimizando a influência das proteínas séricas. Torna-se, assim, mais valiosa do que a dosagem do T4 total, especialmente em grávidas ou em mulheres em uso de anticoncepcionais. É apontado como interferente o uso de hormônio exógeno, de drogas antitireoidianas e de beta-bloqueadores.
Triiodotironina (T3)
Útil no diagnóstico de hipertireoidismo. No hipotireoidismo, é a última a se alterar, podendo ainda permanecer normal mesmo com TSH elevado e T4 diminuído. Pode estar diminuída nas doenças graves em geral, no uso de beta-bloqueadores ou corticóides.
Triiodotironina Livre (T3L)
A grande indicação do T3L é o diagnóstico e o acompanhamento do paciente hipertireoidiano.
Globulina Ligadora da Tiroxina (TBG)É a principal proteína carreadora dos hormônios tireoidianos. Seu aumento ou diminuição acarreta resposta paralela no T4 e T3 totais.São consideradas as causas mais comuns de aumento da TBG: gravidez, uso de estrógenos, hepatite aguda, salicilatos, diazepam, fenilbutazona e fatores congênitos.Síndrome nefrótica, andrógenos, corticóides, cirrose hepática, desnutrição e fatores congênitos são considerados as causas mais comuns de diminuição de TBG .
Tireoglobulina (TG)
Varia com o estado funcional da glândula e encontra-se elevada no hipertireoidismo, em tireoidites e em carcinomas da tireóide. Seu principal valor é no seguimento de carcinomas operados (especialmente papilífero, folicular e misto papilífero-folicular). Para isso, é fundamental a dosagem pré-operatória da tireoglobulina e do seu anticorpo, permitindo um acompanhamento da queda dos níveis de TG no pós-operatório. Se no pré-operatório os níveis de TG forem muito baixos, ou o anticorpo for positivo, o teste não terá importância no acompanhamento do caso específico.
Calcitonina
Sua dosagem é útil para o diagnóstico dos casos de carcinoma medular da tireóide, dos quais cerca de 10% é familiar e normalmente integra os componentes da neoplasia endócrina múltipla tipo II. Aproximadamente 30% dos carcinomas medulares da tireóide apresentam níveis basais normais. Por isso, é necessário o teste de estímulo com pentagastrina para o diagnóstico. A calcitonina pode estar elevada nos carcinomas pulmonar, de pâncreas e de mama, na insuficiência renal, anemia perniciosa, cirrose, síndrome de Zollinger-Ellison, gravidez a termo e recém-natos.
Anticorpos antitireoidianos
A pesquisa de anticorpos antireoidianos é também de grande importância nas doenças auto-imunes da tireóide. Os mais pesquisados são os anticorpos antitireoglobulina (anti-TIREO), antitireoperoxidase (anti-TPO) e anti-receptor do TSH (Trab).

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