Novos Parâmetros de Diagnóstico para o Câncer de Tireóide

Durante a plenária Worldwide View of Thyroid Cancer, no primeiro dia da programação científica do ICE 2008, em 9 de novembro, o professor da Universidade Federal de São Paulo, Dr. Rui Maciel, apresentou uma análise com estatísticas globais sobre a incidência do câncer de tireóide, a partir de dados específicos de países dos cinco continentes.

Uma das principais conclusões decorrentes dos estudos conduzidos pelo pesquisador brasileiro é a necessidade de novas práticas e novos instrumentos para um diagnóstico mais apurado dos tumores do câncer endocrinológico mais comum – o da tireóide – em busca de um tratamento mais eficaz.
Os números apresentados comprovam que a ocorrência de carcinoma de tireóide está aumentando em todo mundo. O consenso da Grã-Bretanha, que é diferente do americano, do europeu, do brasileiro e de outros
consensos mundiais, poderia ser mais adequado para a condução dos casos.

Diferenciar os Casos Mais Graves

Refletir sobre tais dados significa deparar-se com um enorme desafio para os especialistas em câncer de tireóide, declarou o Dr. Rui Maciel: “Agora nós temos muito mais casos do que tínhamos no passado. A maior parte são casos simples que não precisavam de uma investigação tão importante. Temos que descobrir novos métodos para detectar os tumores mais graves, pois somente com o ultra-som não dá para descobrir”, explica.

O Dr. Maciel defendeu a necessidade de diferenciar os casos mais graves, pois “não dá para operar todo o mundo”, afirma, lembrando que há situações em que os pacientes podem conviver 50 anos com um tipo de câncer sem acontecer nada.

FONTE: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia por Cintia Salomão Castro

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